Crônica de Quinta - Ciúme é doença ou sinal de amor?

Amor essa saia tá muito curta, veste uma calça, você fica bem melhor de calça.
Ai que fofo ele cuida de mim!
E aí saem, depois dela tirar a saia e pôr a calça para agradar o moço.
Na rua alguém cumprimenta e a pergunta que não quer calar:
Quem é?
Um amigo!
Amigo?
Sim!
E pensa:
Ai ele está com ciúme, que lindo!
A cara fecha, o humor se altera e o clima fica estranho.
Pra piorar a situação o celular avisa que chegou mensagem no whatsApp e aí mais um interrogatório.
E essas mensagens de quem são?
Não sei, ainda nem olhei!
Quero ver...
Mas, amor, pra que isso?
É por que eu te amo, me preocupo com você.
Aí que lindo!!
Abre-se o aplicativo e lá se vai a paz, tantas perguntas, respostas pra agradar, será que isso vale a pena?
Será cuidado ou pressão psicológica?
Será amor ou posse?
Talvez não valha a pena deixar deixar de ser você para agradar o outro.
Pra quê adoecer com alguns relacionamentos?
Pra quê se deixar abusar psicologicamente  esperando que isso seja amor?
Não é, o amor é liberdade, compreensão, é doçura, é estar perto e não ser dono, é ficar por querer e não por imposição.
Amor é ser aceito do jeitinho que você é e não jeito que se espera.
Ser mulher não é fácil, mas é lindo, é mágico, ser mulher nos faz enxergar que a luta é árdua e mesmo assim permanecer nela.
Não se pode confundir um sentimento que dói com amor, amor não dói ele cura a dor, o amor não causa feridas ele é o remédio para elas, então não ache que o ciúme exagerado, a ordem para trocar de roupa, a privação de cumprimentar amigos ou de responder suas mensagens é uma forma fofa de dizer eu te amo, não é, é apenas um abuso velado, uma tortura psicológica que fere e agride.
Moça, o amor é outra coisa...
Edna Rodrigues

Imagem: google

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