Diário: Convivendo com a ansiedade - Tudo no meu tempo
Uma coisa que aprendi convivendo com a ansiedade foi fazer as coisas no meu tempo, a mente de um ansioso é acelerada por natureza, faz milhões de planos, quer iniciar muitos projetos ao mesmo tempo e começa coisas a todo minuto sem dar continuidade.
Eu me forçava a fazer as coisas mesmo sem querer e isso me gerava mais ansiedade, parei, vi que não dava conta de tudo,que se eu deixasse algumas coisas pra depois elas não iriam sair correndo dali, que podia perfeitamente fazê-las no meu tempo.
E isso foi pra tudo, tudo mesmo, quando meu corpo pede eu faço e esses dias acordei com vontade de me exercitar, não pra caber nas calças que já perdi, mas pra arejar a mente, ver os quero-queros, sentir o vento na cara, sentir o sol na pele, reuni minhas forças e sai, foi bom.
Não me obrigo mais a fazer nada que meu corpo não peça, não me obrigo a deixar minha série no meio pra fazer a unha porque a sociedade pede que minhas unhas sejam feitas, não me obrigo mais a seguir coisas que me tomam tempo porque é legal, a gente cansa.
Quando a ansiedade chegou eu sofria por querer agir como antes fazendo mil coisas, mas logo percebi que meu corpo mudou, que as coisas não eram mais como antes, minha mente trabalhava e meu corpo não reagia mais, estranho isso, não sei como explicar, mas é exatamente assim, corpo sem forças e mente trabalhando a mil.
Achei estranho ficar horas e horas deitada numa posição só sem ter coragem pra virar o corpo, olhar estático, era estranho ver as coisas esperando para serem feitas e eu ali esgotada, tentando sair do lugar. Sentia vontade de chorar por não ter mais o ânimo de antes, porém agora, era o que eu tinha pra viver.
Aprendi deixar meu corpo no ritmo dele sem forçar a barra, sem me cobrar tanto, aprendi que as coisas podem esperar e que eu preciso enxergar que tá tudo bem eu não ser mais como antes, que não posso ser a perfeitinha que dá conta de tudo, que faz tudo no tempo certo, as coisas não são assim, não pra mim.
Vi o quanto as coisas mudaram, o quanto eu mudei e que meu tempo é precioso, que meu corpo precisa agir no tempo dele e que eu sou humana, HUMANA...
Edna Rodrigues
Foto: arquivo pessoal
Diário: Convivendo com a ansiedade
Plágio é crime
Eu me forçava a fazer as coisas mesmo sem querer e isso me gerava mais ansiedade, parei, vi que não dava conta de tudo,que se eu deixasse algumas coisas pra depois elas não iriam sair correndo dali, que podia perfeitamente fazê-las no meu tempo.
E isso foi pra tudo, tudo mesmo, quando meu corpo pede eu faço e esses dias acordei com vontade de me exercitar, não pra caber nas calças que já perdi, mas pra arejar a mente, ver os quero-queros, sentir o vento na cara, sentir o sol na pele, reuni minhas forças e sai, foi bom.
Não me obrigo mais a fazer nada que meu corpo não peça, não me obrigo a deixar minha série no meio pra fazer a unha porque a sociedade pede que minhas unhas sejam feitas, não me obrigo mais a seguir coisas que me tomam tempo porque é legal, a gente cansa.
Quando a ansiedade chegou eu sofria por querer agir como antes fazendo mil coisas, mas logo percebi que meu corpo mudou, que as coisas não eram mais como antes, minha mente trabalhava e meu corpo não reagia mais, estranho isso, não sei como explicar, mas é exatamente assim, corpo sem forças e mente trabalhando a mil.
Achei estranho ficar horas e horas deitada numa posição só sem ter coragem pra virar o corpo, olhar estático, era estranho ver as coisas esperando para serem feitas e eu ali esgotada, tentando sair do lugar. Sentia vontade de chorar por não ter mais o ânimo de antes, porém agora, era o que eu tinha pra viver.
Aprendi deixar meu corpo no ritmo dele sem forçar a barra, sem me cobrar tanto, aprendi que as coisas podem esperar e que eu preciso enxergar que tá tudo bem eu não ser mais como antes, que não posso ser a perfeitinha que dá conta de tudo, que faz tudo no tempo certo, as coisas não são assim, não pra mim.
Vi o quanto as coisas mudaram, o quanto eu mudei e que meu tempo é precioso, que meu corpo precisa agir no tempo dele e que eu sou humana, HUMANA...
Edna Rodrigues
Foto: arquivo pessoal
Diário: Convivendo com a ansiedade
Plágio é crime
Certíssimo
ResponderExcluirNão gato de focar parada mas procura fazer tido com calma.
Verdade, ficar parada deixa a gente mais desanimada, vamos continuar fazendo as coisas mesmo com calma, mas fazendo sempre, um grande abraço!!
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