Minimalismo - Passei de acumuladora à viver com menos
Há dois anos tive contato com essa palavra e com esse modo de vida que nada mais é que viver com menos, com menos acúmulo, com menos pressa e com mais qualidade de vida.
Então, minha primeira providência depois de ler, ver vídeos e fazer pesquisas sobre o assunto, foi me livrar de muita coisa que já não fazia sentido na minha vida.
O primeiro que ganhou atenção foi meu guarda-roupa, ele era o que me sufocava mais por eu não saber lidar com minhas ansiedades e comprar desesperadamente para suprir faltas ou excessos. Comecei separando coisas que eu já não usava, mas que mantinha ali, vai que eu preciso, né?! Isso é errado demais, se a gente não usou em seis meses, não usa mais, tirei tudo, roupa que não servia, que não fazia mais sentido, que eu não gostava, de cores que eu não usava mais, foi uma bagunça quase sem fim, vi uma montanha de roupas ali prontas para serem doadas, vendidas, dadas, fiquei mais leve de alguma forma, pois na minha pilha de vestidos eu tinha contado mais de sessenta vestidos, nos cabides tinham blusas com etiquetas, jamais foram usadas e nem seriam, pois eu me conheço e sei que se eu não usei depois da compra, dificilmente usarei depois.
Que luta!
Depois parti para a cozinha, os armários, os potes de plástico, as panelas, meu Deus, fiquei apenas com o essencial, com o que eu realmente precisava, foi outro alívio. E assim foi nas outras partes da casa.
Revi formas de reduzir meu consumo em tudo, em fazer, sim fazer algumas mudanças na decoração da casa, sem acúmulo, dando prioridade ao espaço, ao menos, vi que aquilo me fazia bem, não parei de pesquisar sobre o assunto, hoje prezo mais a companhia das pessoas, a conversa, um café, a comida feita em casa com mais atenção, passei a ser mais mão na massa, sabe?
Aprendi a reutilizar, a ressignificar coisas, aprendi que viver com menos é libertador, que eu precisava parar para ver se realmente valia a pena ter tanta coisa e não usar nem metade delas, agora penso antes se preciso realmente daquela compra, daquele objeto, onde vou colocá-lo, se vai ocupar espaço ou se minha vida vai mudar de alguma forma, depois que respondo esses questionamentos, resolvo a compra ou não.
Agora quero gastar meu tempo com experiências, viagens, passeios, longas caminhadas, jogar conversa fora com quem estiver por perto, ah que rolê!
Estou tentando consumir menos pelo planeta, por mim, pelos meus filhos, estou aprendendo coisas novas, soluções novas para problemas antigos, até as redes sociais entraram na roda, parei pra pensar o que fazia sentido seguir ou não, se ter muita gente ali era realmente importante, com quais conteúdos eu me identificava mais, fiz muita coisa que me aliviou a alma, o peito e os dias.
Se já consegui fazer tudo? Não, ainda estou no processo, tentando e aprendendo todo dia, é um aprendizado diário, mas que vale muito a pena, se estiver disposta a tentar, pesquise mais, se informe e vá a luta, seja livre, consuma menos e aproveite as experiências, elas sim valem a pena!
Edna Rodrigues
Foto: arquivo pessoal
Assunto: Minimalismo
Plágio é crime
Então, minha primeira providência depois de ler, ver vídeos e fazer pesquisas sobre o assunto, foi me livrar de muita coisa que já não fazia sentido na minha vida.
O primeiro que ganhou atenção foi meu guarda-roupa, ele era o que me sufocava mais por eu não saber lidar com minhas ansiedades e comprar desesperadamente para suprir faltas ou excessos. Comecei separando coisas que eu já não usava, mas que mantinha ali, vai que eu preciso, né?! Isso é errado demais, se a gente não usou em seis meses, não usa mais, tirei tudo, roupa que não servia, que não fazia mais sentido, que eu não gostava, de cores que eu não usava mais, foi uma bagunça quase sem fim, vi uma montanha de roupas ali prontas para serem doadas, vendidas, dadas, fiquei mais leve de alguma forma, pois na minha pilha de vestidos eu tinha contado mais de sessenta vestidos, nos cabides tinham blusas com etiquetas, jamais foram usadas e nem seriam, pois eu me conheço e sei que se eu não usei depois da compra, dificilmente usarei depois.
Que luta!
Depois parti para a cozinha, os armários, os potes de plástico, as panelas, meu Deus, fiquei apenas com o essencial, com o que eu realmente precisava, foi outro alívio. E assim foi nas outras partes da casa.
Revi formas de reduzir meu consumo em tudo, em fazer, sim fazer algumas mudanças na decoração da casa, sem acúmulo, dando prioridade ao espaço, ao menos, vi que aquilo me fazia bem, não parei de pesquisar sobre o assunto, hoje prezo mais a companhia das pessoas, a conversa, um café, a comida feita em casa com mais atenção, passei a ser mais mão na massa, sabe?
Aprendi a reutilizar, a ressignificar coisas, aprendi que viver com menos é libertador, que eu precisava parar para ver se realmente valia a pena ter tanta coisa e não usar nem metade delas, agora penso antes se preciso realmente daquela compra, daquele objeto, onde vou colocá-lo, se vai ocupar espaço ou se minha vida vai mudar de alguma forma, depois que respondo esses questionamentos, resolvo a compra ou não.
Agora quero gastar meu tempo com experiências, viagens, passeios, longas caminhadas, jogar conversa fora com quem estiver por perto, ah que rolê!
Estou tentando consumir menos pelo planeta, por mim, pelos meus filhos, estou aprendendo coisas novas, soluções novas para problemas antigos, até as redes sociais entraram na roda, parei pra pensar o que fazia sentido seguir ou não, se ter muita gente ali era realmente importante, com quais conteúdos eu me identificava mais, fiz muita coisa que me aliviou a alma, o peito e os dias.
Se já consegui fazer tudo? Não, ainda estou no processo, tentando e aprendendo todo dia, é um aprendizado diário, mas que vale muito a pena, se estiver disposta a tentar, pesquise mais, se informe e vá a luta, seja livre, consuma menos e aproveite as experiências, elas sim valem a pena!
Edna Rodrigues
Foto: arquivo pessoal
Assunto: Minimalismo
Plágio é crime
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